Friday, April 6, 2007
Ela é pianista, renegou a decadência
Ele é artista, a voz da consciência
Em cada espectáculo aplaudiam duas vezes
Vidas de prata
O grito nao saiu das gargantas cortadas
Alma insensata
Se por um instante
Adormeciam com o melhor
A manhã aproximava-se distante
O sol nascia sem cor
E quando em promessas
As suas soluções flutuavam
Logo num sono embargavam
Resquícios de dor incontida
Chuva lunar
Perfeição subjectiva
Que fazer com um relogio parado
Diario rasgado de toda uma vida?
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